Depois de um bom tempo longe de algo descobrimos o valor daquilo. Talvez porcausa de um filme, de uma fotografia, de uma canção, ou, sei lá, de uma coisa diferente ou usual que desperta esta sensação de ter encontrado.
Hoje fiz uma música para uma música que me confundiu sobre a vida, uma canção que colou e está até agora. É com esta melodia que quero entrar o meu amanhã, dane-se se é virada de ano ou não, a minha canção é triste e sem demagogia. Espero que você também tenha uma música sincera com você, sempre!
Nessas idas e vindas, recebi um e-mail com um artigo de um jornalista criticando a cantora e compositora de 15 anos, Mallu Magalhães. Nele, o autor argumentava sobre o por que de achar que Mallu não é tão genial quanto muitos por aí andam falando. Para ele, o único diferencial é que Mallu Magalhães chama à atenção em comparação com o tanto de produções mediocres de indie/pop/rock e afins que tem neste mundo a fora!
Na minha opinião, Mallu tem talento sim! Assim como muitos jovens e crianças por aí, inclusive, a incrível e espontânea Maysa. (Opa! Essa sim assusta!) A diferença é que a Mallu tirou a sorte grande ao divulgar o seu trabalho na maior das loterias que existe, a Internet! Tantos outros trabalhos competentes ou mais que este estão a circular pela rede, basta olhares capazes de entendê-los.
Agora, voltando ao assunto sobre a genialidade ou não de Mallu, acredito que a crítica se esqueceu que também já teve 15 anos! Afinal, se ela ainda gera dúvida, sinal de que na adolescência muitos não tiveram a mesma sensibilidade que ela!
O Radiohead finalmente acertou shows no Brasil. A cultuada banda inglesa se apresentará no Rio de Janeiro, em 20 de março de 2009, e em São Paulo, em 22 de março.
No Rio, o show acontecerá na praça Apoteose; em São Paulo, na Chácara do Jockey - terreno na zona sul de São Paulo onde, ocorreu o festival Claro Que É Rock em 2005.
Nas cidades, os ingressos terão preço único: R$ 200 (estudantes pagam meia).
Os ingressos começam a ser vendidos à 0h de 5 de dezembro, pela internet. A partir das 9h de 5/12, haverá venda nas bilheterias do estádio do Pacaembu (SP) e Maracanãnzinho (RJ).
Por incrível que pareça, quem gosta de show sai de um e já não vê a hora de entrar em outro. É nesse embalo que digo a vocês sobre a possível presença da banda Radiohead no Brasil. Pelo que parece e foi lido na Folha Ilustrada, a banda já fechou a primeira data da turnê sul-americana. Os ingressos para o show em Santiago começariam a ser vendidos nesta terça-feira e também parece que o show no Chile está marcado para 27 de março.
Bom, segundo a Folha de São Paulo, uma produtora brasileira já está na negociação para a vinda deles ao Brasil. A esperança é que nos próximos dias seja anunciado oficialmente, pelo menos, dois shows da banda por aqui. Aguardamos ansiosos, não?
Para os que ainda desconfiam da existência de bandas engajadas politicamente, ontem, o R.E.M. provou o contrário. Quem teve a oportunidade de assistir ao show da banda no Via Funchal viu que o vocalista, Michael Stipe, não mediu esforços para defender a sua posição, favorável, à vitória de Obama: "Who's here is very exciting with the new presidente of United States? ", aclamou sob a platéia de fãs brasileiros.
Empolgante, o show foi assim do começo ao fim e até W. Bush teve música dedicada: "Imitation of Life" e para Obama, a canção "The Great Beyond". O cantor revelou, entre outras coisas , adorar a cidade de São Paulo e se sentir muito feliz em poder estar ali novamente.
Com o público não foi diferente, muitos estavam de corpo e alma naquela apresentação, tanto que o espaço do Via Funchal se tornou pequeno para a platéia poder se expressar do jeito do ídolo. Prova desse contentamento ocorreu nos últimos instantes da canção "Everybody Hurts", em que a platéia levantou o braço, ao modo do vocalista, não hesitando em liberar as emoções: hold on, hold on, hold on....
Há tempos que tento ter uma vitrola descente, com coragem e força de vontade juntei uma grana, não muito, uns R$ 200,00. Acabei achando uma, usada é claro, por R$ 150,00. O vendedor, dono de uma minúscula loja de equipamentos usados a qual nem ele cabia direito, colocou o vinil para rodar e a coisa funcionava.
Foi eu sair da lojinha que tudo começou a dar errado, não encontrava a agulha certa para a vitrolinha. Com um pouco de pesquisa consegui sanar o primeiro problema, porém, imediatamente, já surgiu outro grilo. Fui tentar pôr o disco, mas a 'manivela' não fazia o lugar onde coloca-se o vinil, rodar. "Que geringonça", logo pensei.
Haja paciência, umas mexidinhas aqui e acolá, o vinil começa a rodar novamente. Tudo bem, só faltava agora as caixas de som. Peguei-as de um equipamento de som antigo e na tentativa de instalá-las, só vi fumaça. Pronto! aquela porcaria parou de funcionar de novo.
Corri na lojinha do Bendito, ele explicou quais peças haviam queimado e eu comprei-as com mais R$ 30,00. Agora a vitrola só esperava para tocar, primeiro teste, com o vinil da Xuxa, tudo certinho.
Descolei um canto da casa para instalar a maravilha e coloquei os discos novos empilhados com os mais antigos. Segundo e último teste, com o disco do Jim Croce: seguro a manivela, coloco o disco, ele começa a rodar, as caixas aceitam o som numa boa e a voz do cantor começa a sair mais fina do que de costume.
Muitas vezes precisamos levar um tapão para acordar prá vida, principalmente nós músicos que ficamos esperando a inspiração cair do céu como uma chuva de notas musicais. Pois é, mas boas composições não dão em árvore, é preciso trabalho e muita observação.
Canto cover em uma banda de rock, mas sempre tive vontade que nós (a banda) tocássemos musicas próprias. O baterista tem algumas composições, os dois guitarristas e a vocalista também, mas ainda não encontramos o nosso estilo. Mas eis que um fim de semana meu pai separou uma reportagem, do Estadão, sobre a música folk e algumas bandas desse gênero que estão pintando por aí. Bendita hora, o nome da minha banda estava estampado no jornal, mas não éramos nós!
Em todo este tempo de banda não tivémos nem o cuidado de registrar o nome, sim, deu tempo para desmarcar ensaio, não persistir em criar arranjos para as músicas próprias, cuidar de outras coisas mais da vida... Bem, como diria Manuel Bandeira: "A vida inteira que poderia ter sido e não foi!"
Mas calma, ninguém ainda está morto! Lendo hoje um livro sobre a arte de imaginar, perceber e narrar uma história, ouvi: Existem estórias que só existem na sua cabeça e você tem de narrar essas estórias ou ela, à maneira das almas penadas, vai ficar a vagar, imaterial, pelo ar. Agora, não vá deixar sua canção por aí, vagando...
Estamos quase em novembro, para os fãs de rock este mês já é como um presente de natal, de tanta coisa boa que tem na agenda brasileira de shows.
Para começar, no dia 8 de novembro o Planeta Terra Festival preparou, mais uma vez, um dia recheado com mais de 10 horas de música e a programação não tá nada mal não: The Jesus and Mary Chain, Kaiser Chiefs, Bloc Party e Foals; as norte-americanas Breeders, Spoon e Animal Collective; e os DJs Felix Da Housecat, Calvin Harris e Mylo estarão aguardando os fãs na Villa dos Galpões, em São Paulo.
Para temperar ainda mais a programação, entre os brasileiros que também estarão no festival estão: a jovem cantora Mallu Magalhães, revelação paulistana do Folk, o paulistano de carreira internacional Curumin, o DJ Mau Mau, um dos precursores da música eletrônica no Brasil e a banda Vanguard de Cuiabá.
Como quem realmente gosta de música não se satifaz com pouco, dia 11 de novembro o REM também invade o território nacional com um show no Via Funchal. Preparem-se, este mês promete!
Enquanto os fãs fazem de tudo para estarem mais perto de seus ídolos, outros não perdem tempo e fazem de tudo para transformar essa facinação em mais dinheiro... Bem, de ambição sei que essas duas raças não sabem pouco, mas o engraçado é que dessa vez o objeto tão estimado foi encontrado por um mendigo, dentro de um saco de lixo que estava jogado em um trem na Inglaterra.
Há alguns dias, Anthony Silva, morador de rua na Inglaterra, tirou a sorte grande ao achar uma cabeça feita de cera do ex-Beatle, Paul McCartney, enquanto passeava de trem. Na mesma hora, ele descobriu que o objeto foi perdido por Joby Carter, o leiloeiro, ao ler a história em um jornal sobre o qual dormia.
Diante da notícia, Anthony Silva também ficou sabendo da recompensa de 2 mil libras (cerca de R$ 7,3 mil) oferecida a quem encontrasse o objeto. É isso aí, quem disse que a vida não muda do dia para a noite está por fora, pois pode acontecer até com quem dorme no trem!
Hoje é o dia em que entro no site de notícias sobre música e me pergunto se vivo ou não neste mundo. Muitas bandas novas e uns remanescentes do bom e velho Rock'n Roll. Ainda para ler o de hoje, precisa-se de alguma referência do antigo.
Há pouco tempo veio um bum de bandas que levam o "the" no nome: The Strokes, The alguma coisa, the aquilo outro e assim por diante... O que também me chama a atenção é o visual da garotada, uma mistura de nerd com punk que resulta em emo, de hippie mais paty que resulta em outra coisa mais. Alguém da moda logo diria: "Hoje pode tudo!"
E sempre pôde e por um aspecto acho tudo isso positivo, antes de ser o que sou e não o que pareço ser (como dizia vovô), tinha épocas em que só me vestia de preto, depois totalmente oposto, até que cai nisso.
Enquanto nos questionamos está tudo bem, depois de um tempo você nem se pergunta mais, daí é que a coisa fica preocupante!
Assisti um filme que conta a história de uma única pessoa com diferentes atores cada qual com seu distinto papel. Porém, a inspiração, o elemento central que estava neles, não estava lá!
Poder ver o retrato de um ídolo é pra mim, na maior parte das vezes, um encontro e um desencontro, como aconteceu assistindo o "I'm not there". São tantos pontos em discordância e tantos outros tentando compensar aquilo que ainda soa estranho...
Bem, acho que o filme, com esses tantos personagens, quis expressar o que um deles mesmo fala: Não sou poeta, só tento extrair poesia de cada coisa que vejo! O filme é poético e eu já sinto uma esquisitisse antes de dizer o que será dito agora: O rosto do Bob Dylan é para mim algo muito familiar, como aquele que você não se lembra a primeira vez que viu e não sabe quando verá de novo...
Intensos, expansivos e carismáticos, se pudesse exprimir tudo de uma só vez: a banda que assisti no domingo, depois de ficar por longas horas esperando na fila de um trânsito interminável, é como um grande sol a brilhar!
Sejamos francos, dia 28 de setembro de 2008 já está marcado na vida dos fãs da banda Dave Matthew's Band que compareceram ao show de ontem na chácara do Jockey em São Paulo. Juntos; eu, os que também puderam estar lá e a Dave Matthew's Band, marcadamente presenciamos as duas horas de show que poderiam ter durado muito mais.
Bom, os momentos estão aí para serem lembrados, então, como não me prendo em registrar aqui qual foi a set-list, a quantidade de músicas que foram tocadas no show e etc e tal, quero que saibam que cada peça-chave da banda esteve presente por inteiro, cantando, dançando e claro, abusando do improviso como sempre!
Passeando por aí e ouvindo Arcade Fire, achei apropriado postar para vocês um pouco de melancolia brasileira com este video meio nonsense que encontrei no You Tube. Bom, pelo menos dá para reconhecer a música.
Ouçam esta versão de Brasil com Win Butler e Régine Chassagne, Aproveitem!
Encontrei o trailer do filme Quadrophenia. E pelo visto, alguma variável desta tal cultura mod, a qual foi tão citada na década de 60, ainda transita por aí:
Cada um na sua - De acordo com algumas pesquisas, não muito aprofundadas, "ser mod" naquela época significava fazer parte de uma cultura que cultivava o gosto por tendências da moda e estilos musicais. Desta forma, eles se vestiam com ternos italianos justos, ouviam jazz moderno e rhythm and blues. Como toda moeda tem dois lados, um outro movimento jovem que também surgiu na época, ficou conhecido como rockers e os seus adeptos, associados a motocicletas e jaquetas de couro, freqüentemente entravam em conflito com os mods.
Já estamos na sexta-feira, mas nem por isso esquecemos que nesta semana faleceu um brilhante artista, Richard Wright. Tecladista e um dos fundadores da banda Pink Floyd, Richard foi fundamental para a banda e sem seu toque algumas canções nem existiriam da forma como conhecemos e uma delas está sempre na set-list dos fãs da banda... Isso! Esta mesma: "Wish you were here".
Bom, isso tudo é para lembrarmos que nem sempre os menos citados de uma grande banda são peças sem importância. O quanto falamos e falamos de David Gilmour e Roger Waters? No entanto, o tecladista Richard Wright também esteve por aqui e fez história junto com o Pink Floyd!
Símbolos, símbolos e mais símbolos... O pai da psicologia moderna, Carl G. Jung, já dizia: os sonhos são uma construção de símbolos. Curioso pensar quem, sei lá como ou quando, deu ao homem o inconsciente - uma fatia capaz de revelar de maneira metafórica o que não sabemos explicar sobre nós mesmo.
Foi pensando nas linguagens cheias de mistérios da psicologia que a banda The Who produziu mais uma ópera rock, mas desta vez intitulada Quadrophenia. O nome do álbum uma variante da palavra esquizofrenia e na história dos Who está associada a uma doença de múltiplas personalidades.
Para apimentar a discussão, existe também o filme baseado no álbum do Who, que conta a história de Jimmy, membro de uma gangue mod que está em constante disputa com uma outra trupe - a dos rockers. Neste vai e vem de adolescentes dos anos 60, num feriado de três dias, as duas gangues descem para a cidade litorânea de Brighton para o confronto definitivo.
O filme, inspirado na ópera do Who, é uma reflexão sobre a Grã-Bretanha pré-Tatcher, documentando o narcisismo movido a anfetaminas da cultura jovem dos anos 60. Já no álbum duplo do Who, de 1973, o protagonista sofre de personalidade quádrupla, cada uma delas associadas a um integrante real da banda.
O encarte do álbum Quadrophenia traz as descrições: Um cara durão, um dançarino incapaz é Roger Daltrey; um romântico, John Entwistle; um maldito lunático, Keith Moon; um mendigo, um hipócrita, Pete Townshend.
Danados estes artistas, mais uma vez utilizando-se de coisas da memória da cultura para compor algo de extrema originalidade.
Na última postagem comentei um pouco sobre a logomarca da banda Rolling Stones e deixei no ar a questão do desenho da banana no álbum The Velvet Underground and Nico.
Bom, essa charada só cola para roqueiro amador, então, deduzindo que vocês já sabem que a capa do disco foi feita pelo artista plástico Andy Warhol...Vou falar um pouco sobre o contexto desta imagem, pois creio ser mais interessante.
O Sr. Warhol, pintor, cineasta e além de tudo visionário, é um dos mentores do Velvet e foi quem produziu o disco da banana. As cópias iniciais do álbum convidavam o dono à descascar lentamente e ver. Segundo contam, parece que descascando o adesivo, revelar-se-ia uma banana de cor de carne.
Idéia original e um tanto ousada, só podia ser de um dos inventores da pop art - uma forma de produzir totalmente nova na década de 60, que trouxera uma crítica ao capitalista tentando devolver à sociedade de consumo, o que ela mesma produzia - símbolos estéticos de cores inusitadas e massificadas pela publicidade, dando um toque de impessoalidade e superficialidade. Alguns dizem, transformando o real em hiper-real.
Se você tivesse uma banda de rock'n roll qual logomarca você usaria, ou melhor, qual idéia gostaria de transmitir com o seu criativo logotipo?
Bom, tenho certeza de que está bem longe da idéia que os Rolling Stones tiveram para criar aquela língua bizarra. Digo isso pois, parte da inspiração de onde veio o desenho daqueles lábios carnudos partiu do beiço de, nada mais nada menos, que Mick Jagger.
Para mim isso é novidade, como fã dos Rolling Stones não tinha ainda imaginado que este emblemático símbolo do álbum "Sticky Fingers" era baseado na tão marcante boca do vocalista. Se for pensar é tão óbvio e ao mesmo tempo engraçado.
O fato é que pegou e a obra original acabou de ser vendida para o museu londrino Victoria and Albert (V&A). Parabéns para o criador. Mas, já que a famosa boca foi baseada no beição do Mick Jagger, vamos tentar adivinhar de onde vem esse outro logotipo... Se é que também posso chamá-lo assim.
Esta semana tive a oportunidade de conferir um trecho do filme "Across the Universe", da escritora e diretora Julie Taymor. Como é impossível assisti-lo sem tecer algum comentário ou ficar inquieta de vontade de passá-lo para frente, fica esta dica. Vejam "Across the Universe", um filme que teve o roteiro construído a partir das letras das canções dos Beatles e traz como pano de fundo a década de 60 e 70, é claro!
Para aguçar ainda mais a curiosidade, segue uma parte do musical com a canção dos Beatles, "I want you":
"Falem bem ou mal, mas falem dela"! Já faz um tempo que a queridinha do mundo pop, Britney Spears, vem recebendo comentários, ora positivos ora negativos, no cenário artístico.
Primeiro, mostrando que se pode ganhar, mesmo quando se está perdendo, a cantora recebeu o prêmio de pior atuação feminina do ano e pior canção pelo filme "Crossroads - Amigas para sempre" (2002) que, como se não bastasse, arrecadou US$ 60 milhões no mundo inteiro.
Depois, para reerguer a fama, surgiram comentários de que ela poderá protagonizar o próximo filme de Quentin Tarantino, uma reedição de "Faster pussycat! Kill! Kill!" (1965), sobre três dançarinas eróticas assassinas.
Entre altos e baixos, o fuxico mais recente sobre a cantora é de que sua música, "Piece of me", lidera o ranking das mais deletadas pelos usuários do site de relacionamentos voltado ao universo musical, last.fm.
Bom, não sei nem por que perco o meu tempo. Mas, se quiserem ajuda para deletar, contem comigo!
O mundo do Rock é feito de coisas estranhas. Depois da história do filme "Encruzilhada" (86) em que um velho guitarrista, intérprete de Blues, vendia a alma para o diabo em troca de glória e fortuna. Agora, um jovem americano, de 16 anos, decide deixar de freqüentar as aulas do 2º ano do colegial para se dedicar aos jogos de videogame da série "Guitar hero".
Peebles, morador de Raleigh, na Carolina do Norte, convenceu os pais a deixá-lo seguir o plano na base da reclamação: "ele ficava resmungando o tempo todo, dizendo que a escola era uma perda de tempo", contou a mãe do garoto.
Esta é uma grande prova de que o Rock é contagiante, mesmo que seja pela simulação. Mas, o garoto tem que tomar cuidado, pois se um dia for chamado para um real duelo de guitarras, como no caso do "Encruzilhada", talvez não consiga recuperar a alma perdida!
Como já diziam os bons e velhos compositores: se não houver um bocado de tristeza e saudade, "não se faz um samba, não!". Sem medo de negar essa máxima, artistas de renome e todo o Rio de Janeiro e Bahia entraram em luto oficial, anunciado pelos governantes, pela morte do querido Dorival Caymmi, neste último sábado.
Maria Bethânia, Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, parentes e amigos próximos, não mediram palavras ao expressar a admiração pelo artista. Um sentimento que quem não acompanhou a carreira e tamanho talento, diria: "O que é que o Caymmi tem?"
Bom, nunca é tarde para conhecer o seu "gingado". Clique aqui e veja o vídeo.
- Caymmi compôs sobre os hábitos, costumes e as tradições do povo brasileiro. Teve como forte influência a música negra, desenvolveu um estilo pessoal de compor e cantar, demonstrando espontaneidade, sensualidade e riqueza melódica.
Morreu em 16 de agosto de 2008, aos 94 anos, em casa, às seis horas da manhã, por conta de uma insuficiência renal e falência múltipla dos orgãos em consequência de um câncer renal que possuia há 9 anos.
Poeta popular, compôs obras como Marina, Modinha para Gabriela, Maracangalha, Saudade de Itapuã, O Dengo que a Nega Tem, Rosa Morena. Filho de Durval Henrique Caymmi e Aurelina Soares Caymmi, era casado com Adelaide Tostes, a cantora Stella Maris. Todos os seus três filhos são também cantores: Dori Caymmi, Danilo Caymmi e Nana Caymmi. (Fonte: Wikipédia)
Procuro acompanhar as notícias do mundo da música pelos portais de notícia e hoje, um pouco atrasada, me deparei com a informação de que o cantor Michael Jackson, muito louco por sinal, fará 50 anos no mês de agosto. Tudo bem, constatação legal, no entanto, não é isso que me interessa dizer.
O que importa é comentar o que veio na matéria, depois disso: a informação de que a canção "Thriller" completa 25 anos de existência, também neste ano, e acima de tudo, os comentários dos fãs de Michael Jackson sobre a carreira e a canção.
Não sou nem um pouco fã do Michael Jackson, mas, para comentar um post do jornalista Zeca Camargo, ouvi (não pela primeira vez) as músicas "Thriller" e "Billie Jean" e li os comentários do blog.
Bom, sou daquelas que acredita no ditado: "gosto não se discute", deste modo, entendi a admiração de muitos pela canção "Thriller", assim, a partir da observação do post e dos comentários, acordei para um fato:
As produtoras escolhem as músicas que farão sucesso e a ela dedicam uma qualidade que revela, muitas vezes, pouco das restantes faixas do álbum. Ao fim da tarefa sai o resultado de um trabalho de seleção: os que realmente gostam da banda e podem se dizer fãs; os intermediários e os fãs de tudo o que ocupa as paradas de sucesso, ou seja, os que vão na onda pop!
Bom, é assim que vejo. Se desejar dê uma bisbilhotada no post.
Nem tudo é substituível. Quem já teve ou tem um instrumento musical de grande apreço sabe disso como ninguém. Não importa a marca, a cor ou o valor, quando você se identifica com algo ele passa a ser o único no mundo, mesmo que exista outro igual.
Prova disso é a inicitiva do grupo britânico de heavy metal, Iron Maiden, após o sumiço de uma guitarra no fim de um show no sábado passado em Atenas (Grécia). Agora, a banda pede, loucamente, ajuda aos fãs para encontrar a guitarra, que pertencia a Adrian Smith. Quem fornecer informações úteis sobre a sua localização, pode receber em troca um casaco oficial do grupo e uma carta de agradecimento escrita à mão por Adrian.
Quem deu o estado de graça para este instrumento poderia, ao menos, oferecer algo mais interessante ao fã que o encontrar. Afinal, dizem que a raridade da Jackson branca, com o braço de ébano, vai além do valor que o grupo atribuiu a ela, pois no site do Iron o comunicado sobre a perda diz: "Convidamos todos os fãs a se colocarem à procura da guitarra, um objeto do qual o ladrão não poderá se livrar com facilidade, sendo única no mundo".
A frase "andar na moda" perdeu seu significado. Atualmente, saímos nas ruas e percebemos que todas as épocas estão ali, dos anos 50 até hoje. Nem sempre unidas, porém, separadas em blocos cheios de ramificações.
Como se pode notar com o estilo country, uma das tendências que retornou, mas desta vez, com algumas variantes. As botas de cowboy, franjas, xadrez e, logicamente, as peças em couro, não definem uma única "tribo".
A notícia que se tem é de que a cantora Madonna foi a primeira a invadir a cena do rock, com o tão antigo estilo, na capa do álbum “Music” (2000). No entanto, teve gente que foi mais longe ainda, como o caso do cantor mineiro Landau, irmão do vocalista do Jota Quest.
Landau aproveitou a onda para lançar um movimento cultural, o agrocore, que seria o manifesto do agroboy, geralmente, o cara que usa calças apertadas, gosta de colecionar fivelas de metal, ouve na mesma intensidade Green Day e Sérgio Reis, e, acima de tudo, não critica nenhum outro movimento cultural. Será que você viu algum por aí?
SONORIDADE - Este é o coral de efeitos sonoros de Hollywood, para sentirmos o que a voz humana é capaz de reproduzir. Um dos mais belos exemplos de onomatopéia já visto!
Fama, poder e dinheiro: um apanhado de substantivos que, unidos de uma só vez, são raros os organismos que aguentam. É o caso de Amy Winehouse, mais um entre os tantos talentos da música, que está prestes a alcançar o ápice da auto-destruição. E haja fôlego pra isso!
Mais uma vez, a favorita do Grammy teve recaídas e está hospitalizada. Pelo que se tem notícia, Amy Winehouse estava em sua casa quando sofreu uma reação medicamentosa, nesta tarde (28) e foi levada ao hospital. Segundo os médicos aconselharam, o ideal é que ela fique sob observação nesta noite e seja liberada amanhã (29).
Enquanto a fama permanecer, Amy viverá na plena contradição, na qual dinheiro, fama e poder não têm nada a ver com felicidade e satisfação pessoal. Esperamos que, ao menos, ela sirva de exemplo.
Minutos atrás, lendo uma matéria no site de notícias sobre uma suposta lei, criada na Rússia, que impõe certas regras aos emos, me lembrei da seguinte piada sem graça:
Um adolescente discutia problemas existênciais com o pai e no desenrolar da história acabou revelando sua homossexualidade a partir deste diálogo:
- "Pai, sou homo!"
- "Como, filho?"
- "Pai, sou homo!"
- "O quê?"
- "Sou homossexual..."
- "Ufa! Achei que fosse Emo.."
Pois é, como tudo que é novo assusta, percebe-se que a perseguição ao emo está apenas começando. Os defensores do projeto de lei, que foi apresentado no mês passado na Rússia, alegam que a cultura emo é negativa, encoraja o comportamento anti-social e glamouriza o suicídio.
A observação é estranha. Como se pode julgar uma tribo urbana sem ao menos tentar entender os seus pensamentos, atos e maneiras de vestir? Não estou tentando levantar a bandeira do ser emo, porém, a coibição de certos atos com a simples justificativa de eliminar suas consequências, me faz acordar para o falso moralismo, da rejeição a emoção e sentimentos coletivos, em que a sociedade atual está inserida.
O som que você ouve é ou não capaz de construir estradas musicais? Use a imaginação!
Em que mundo você vive? Como já dizia Muray Schafer, o "filósofo do som", o que ouvimos tem significados extritamente relacionados com o mundo em que vivemos, ou seja, os sons constroem contextos.
Quando comoeçamos nossas vidas, o primeiro som que ouvimos é o do líquido que nos envolve no útero materno. Ao abandonarmos o ventre materno, ainda dentro da paisagem sonora natural, podemos nos sensibilizar com as sequências sonoras dos ventos, das ondas e, mais adiante, as canções dos pássaros que já podem ser ditas como musicas, por possuírem uma estrutura elaborada.
Um pouco mais à frente, pode-se notar os sons da fala humana, como diria Schafer, "o homem harmonizando-se com a paisagem sonora à sua volta". Em que, a impressão é absorvida e a expressão devolvida.
Tudo o que foi dito acima, são sons que ouvimos e podemos separar claramente, devido ao baixo nível de ruído. Eles fazem parte da paisagem sonora, ao qual denominou Schafer, Hi-Fi. Este é o som da paisagem rural, em que os sons se sobrepõem menos frequentemente e há perspectiva.
Assim, como o som Hi-Fi desenha a paisagem do rural, o Lo-Fi esboça o cenário do urbano. Deste modo, o Lo-Fi é um sistema no qual os sinais do som se cruzam e ficam obscurecidos. Este som é razurado, permanentemente, por uma sequência de ruídos. Desta forma, o que ouvimos é mais perturbação do que som.
Agora, creio que fica mais fácil entendermos o nosso próprio gosto musical e a paisagem que habita o nosso inconsciente enquanto ouvimos música. E ai? Você é Hi-Fi, Lo-Fi ou um pouco de cada coisa?
Não só pode ser, como é tiração de sarro. Então, já que é mesmo para parecer ridículo, assim começa a notícia:
Pelo visto, até os britânicos entraram no clima de eleições para prefeito e vereador nos municípios brasileiros e resolveram eleger o mais isso e o mais aquilo no sentido musical.
Desta forma, em uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha, pelo grupo One Poll, com 10 mil pessoas, a música "Bohemian rhapsody", do Queen, foi escolhida a melhor música pop de todos os tempos.
A mídia não revela ao pé da letra quais foram os critérios utilizados, porém, a lista das melhores pop é essa aí abaixo. Sem direito a cabo eleitoral e mais nada!
1."Bohemian rhapsody" (Queen) 2."YMCA" (Village People) 3."(Everything I do) I do it for you" (Bryan Adams) 4."Angels" (Robbie Williams) 5."Red red wine" (UB40) 6."Imagine" (John Lennon) 7."Sweet child o' mine" (Guns N' Roses) 8."Billie Jean" (Michael Jackson) 9."Dancing queen" (ABBA) 10."Can't get you out of my head" (Kylie Minogue)
Colocar o clássico do Queen, "Bohemian rhapsody", na lista das 10 melhores músicas pop da história é, no mínimo, de se gerar estranhamento. Pois, pelo que se tem informação, uma música que depois de anos e mais anos ainda é entoada por diversas gerações, deve ser considera um clássico... Ou será que estou enganada? Talvez, porque algumas canções superam nomenclaturas e categorias haja dificuldade de estabelecermos "certas" classificações!
De quem Eddie Vedder herdou o jeito introvertido de se portar no palco e a maneira irreverente de mover a guitarra? A resposta está mais que clara, depois da declaração do vocalista do Pearl Jam em que diz ser o guitarrista e compositor do Who uma de suas maiores influências, não resta dúvida de que a semelhança mora neste lugar.
Não só os trejeitos são parecidos, segundo o próprio vocalista do Pearl Jam, boa parte de seu amadurecimento como compositor e parcela de suas letras beberam daquela fonte, ou seja, tiveram as composições de Pete Townshend como referência.
E para provar que é pela existência de músicos como Pete Townshend que o rock sobrevive, Roger Daltrey, vocalista do Who, Dave Grohl (Foo Fighters), Eddie Vedder, Jeff Ament, Stone Gossard e outras estrelas do rock estiveram presentes no terceiro show anual "VH1 Rock Honors".
Lá, as bandas tocaram versões das músicas do Who e esse showzaço poderá ser conferido no canal VH1 na próxima quinta-feira (17), espero que aqui no Brasil também!
Música, música, música, música... Quem de vocês nunca pensou em viver de música, no entanto, faltou dedicação, criatividade ou, até mesmo, ímpeto e vontade. Mas, tudo bem, espera-se mais um tempo, pois sempre há tempo para colocar em prática este problema.
Viver de música é fácil, mas não deve-se ter gosto muito refinado, pois é muito provável que assim se morra de fome. Então, chega a ser mais coerente para quem não quer "sobreviver" com música que não gosta, colocar em questão a frase inversa, na qual não se consegue viver de música, mas precisa-se de música para viver!
Imersos na explosão tecnológica em que a maior parte do som que ouvimos é produzida, fica a pergunta: Será que ainda ouvimos música ou estamos completamente enganados?
Mesmo com o conhecimento da capacidade de adaptação humana, de um tempo para cá essas questões deixam espaço para dúvidas. Afinal, sabemos que o som que ouvimos não tem a mesma origem de antes e que algo notável se perdeu.
Fomos submetidos a ouvir o que vem de um esquema de empacotamento e estocagem de som. Deste modo, quando a reprodução do som é eletroacústica, há uma sensação de afastamento entre o que foi ouvido no momento de sua transmissão e o som original.
Isso tudo é comum, já que o que se ouve é algo montado, uma modalidade de composição feita em estúdio analógico ou digital. É assim que começam a surgir as perguntas sobre o que é ou não é música.
Uma boa leitura do livro A Afinação do Mundo de Muray Schafer, pode proporcionar uma percepção mais aguda do que esboço aqui.
Durante a apresentação de um show em Las Vegas, seis anos atrás, a cantora Celine Dion ousou encostar suas cordas vocais no clássico "You Shook Me All Night Long" do AC/CD. Advinhem... Ela conseguiu a proeza de dar à luz o pior cover da história.
Parabéns para ela, pois para conseguir lançar essa ofensa a tantos fãs de rock de uma só vez, tem que ter talento e ser uma grandiosa soprano!
Para quem ainda não percorreu o Youtube em busca dessa guria, apresento-lhes a cativante Julia Nunes que com seu senso de humor e imenso talento já conquistou muitos(as) fãs. Particularmente, sou uma delas!
Confiram a versão da música God Only Knows dos Beach Boys por Julia Nunes:
"O clássico nunca fica velho!" - disse Chuck Berry. A lenda do rock é a prova viva de que essa afirmação está duas vezes certa.
Primeiro porque raramente se vê um senhor de 81 anos arrasando no palco e pelo que se tem notícia, fazendo também a mulherada subir e sacudir os ossos. Só podia ser o pai do rock'n'roll mesmo! E, segundo, pois, diferente do que acontece com a música pop, o clássico dos clássicos, Mr. Chuck, não morre mais!
RAVES - Esta é a paisagem que ilustra a nossa sonoridade!
No livro O jogo das contas de vidro, o escritor Hermann Hesse levanta uma tese interessante a respeito da relação entre a música e o Estado. Valendo-se de um antigo ditado chinês, o autor exemplifica que uma música calma e harmoniosa é reflexo de uma forma de governo equilibrado e a música de uma época conturbada de certo será inquieta e agitada.
A classificação pode estar certa e se estiver mesmo, acredito que a música que domina o século XXI é um bom indicador das condições sociais em que vivemos. No entanto, para notá-la precisaremos de ouvidos bem apurados, capazes de distinguir um som do outro, já que os sons que dominam a nossa época estão mais para ruídos do que para melodias.
Fica cada vez mais difícil para a tradição brasileira suportar a perda de um artista nacional. Ainda mais quando se sabe que não são todos os dias que aparece uma figura com talento e autenticidade capaz de florecer o nosso cenário.
Na madrugada de ontem morreu um dos intérpretes mais espontâneos do carnaval brasileiro, o querido Jamelão, que vinha desde 1949 enriquecendo as avenidas com sua teatralidade. Além de dar um toque especial nas músicas de Ary Barroso, Lupicínio Rodrigues, Cartola entre outros, o artista também era compositor.
A notícia deve ser passada adiante, e mesmo para os que não apreciam o carnaval, pois este falecimento está dentro de um contexto mais amplo, o da história da música brasileira.
Confira parte da história e também do "bom" humor de Jamelão:
O Radiohead chega sempre comovendo e nunca perde o estilo quando se trata de colocar em foco algum aspecto social . Já entrou para o mundo da música falando sobre as relações humanas e ainda acabou "emprestando" a fabulosa canção Fake Plastic Tree para uma propaganda de TV sobre síndrome de down. Agora, a banda muda de estação, mas não perde foco.
Lá estão eles novamente, abordando a rotina de duas crianças de diferentes estruturas sociais. Todos conhecem muito bem o poder da imagem. Se for ainda conciliada à voz depressiva, mas simpática de Thom Yorke, tudo fica ainda melhor!
Palmas para o Radiohead e para os criadores destes vídeos:
O óculos deixou de ser um utensílio para deficientes visuais e se tornou um objeto cheio de outros significados, tanto que até quem encherga bem gostaria de tê-los.
As lentes redondas de Lennon, ou melhor, uma mera armação em referência à real lente do famoso cantor dos Beatles, que ocupa hoje a estátua em homenagem a ele em Havana, é a todo tempo cobiçada pelos fãs, chegando até a ser roubada. Fato deve-se à incrível intenção existente por trás daquele negócio.
Jonh Lennon, marca, ídolo, emblema ou simbolização? Não se traduz ao certo, mas creio que o mero objeto, mesmo não sendo os originais óculos de Lennon, virou conceito extremamente valorizado pelos fãs!
Para ter bom gosto é preciso ter dinheiro. O preço pago para ter acesso a shows, teatros e museus está longe da realidade do brasileiro. Sem contar que para chegar até lá é necessário, muitas vezes, entender a linguagem que falam esses grandes compositores.
Neste último fim de semana rolou em São Paulo o show de lançamento do disco “Novas Bossas” em que Milton Nascimento canta com o Jobim Trio. Sabem quanto custou a brincadeira? - de R$ 200,00 a R$ 220! Nessas horas fica a questão: se não pudéssemos usufruir do conteúdo da Internet talvez não conhecessemos esse e muitos outros álbuns.
Alanis abandonou a ira e deixou desabrochar a flor!
Alanis Morissette é uma das mais novas adeptas dos cabelos loiros no mundo das musas do ROCK e como se não bastasse, da bichogrilagem também. Não sei quando ela assumiu este novo visual e nem se já mudou de cara, mas de uma coisa se sabe: não é todo dia que uma roqueira vira loira. Aí tem!
Quem curte a cantora sabe que o clima de "Jagged Little Pill" já era, ou melhor, durou muito menos do que devia. Alanis lança em junho o seu novo álbum, “Flavors of entanglement” e pelo que parece, este disco mistura efeitos eletrônicos com instrumentos indianos e lembra a fase paz e amor da cantora. Bom, pelo que eu saiba, depois de sua viagem para a Índia, Alanis nunca mais deixou de lado as sandalinhas de couro!
Creio que esta é a capa do álbum do U2 que me roubaram poucas semanas depois de tê-lo adquirido. O CD era duplo e a edição limitada.
Há uns sete anos, quando ainda valia a pena assistir MTV, eu me interessei por uma banda chamada U2. Hoje, quando é anunciada a exibição de um filme em terceira dimensão do U2, não me interessa mais ver um show desta banda e muito menos em terceira dimensão.
Filmes que abordam shows de bandas famosas ou até aqueles longas-metragens que levantam informações de artistas que tiveram destaque no mundo da música, me trazem curiosidade. Mas, esse não. Talvez porque os meus sentidos podem estar mais apurados.
U2 é uma banda para se ouvir de vez enquando. Me lembro que tive apenas um álbum do U2 e ele foi roubado. Por algumas semanas, meses e anos ele me fez falta, mas no momento não faz mais! As poucas vezes que ouço Bono Vox cantar são o suficiente para me lembrar de que aquilo não faz falta alguma, embora nunca seja legal perder um disco!
Existem algumas palavras para descerever o U2: Empolgante, mas por pouco tempo!
Amadores, mas nem tanto - Em dezembro de 2002 na cidade de Pirassununga, interior de São Paulo, nasceu a banda MultiLados.
Com influências experimentais, o som do primeiro EP (MultiLadoS?) junta elementos que vão da "estética do plágio" de Tom Zé ao "faça você mesmo" do punk rock. Isso se reflete em músicas curtas, experimentalismos nos arranjos e poucos acordes.
Deste modo, com músicas influenciadas por rock, marchinhas e ska. Os temas tratados de forma bem-humorada chamam atenção para curiosidades locais com direito a muita diversão.
Mais Hermes e Renato impossível, o video acima é total tiração de sarro, mas isso não significa falta de qualidade! Como os integrantes mesmos descrevem, "eis uma banda que se diverte quando junta os amigos, grava canções próprias e bebe umas caipirinhas. Tem hora pra tudo: rir, sofrer, chorar, comprar, vender, amar. Os muitos lados estão aí pra quem quiser experimentar".
Dados retirados do release da banda no myspace. Quem quiser ouvir e saber mais sobre os Multi Lados, é só clicar! Ouçam também o single "Piracicamano na moda". Vale à pena conferir!
O passado não conhece o seu lugar, ou melhor, o homem não conhece o lugar do passado, mas é claro! Nós somos dotados de memória e como esquecer?!
A indústria da comunicação se move para falar do passado, quer dizer, de 1968, e falam pelos cotovelos: "o período trouxe obras que têm repercussões ainda presentes", "ápice do movimento hippie e da contracultura", "foi o ano da revolta estudantil", "das revoltas políticas", "do Tropicalismo", "do é proibido proibir" e blá, blá, blá... ou seja, falar de 1968 é quase que nem falar do caso Isabela, já virou clichê!
Bom, o fato se explica, afinal, estamos em 2008 e como não falar dos 40 anos que se passaram?
Só uma coisa ainda me instiga: se 1968 foi tão bom assim e plantou tantos frutos, porque temos hoje uma cultura tão pobre, da alienação política e da falta de educação? Ou melhor, por que não questionar mais sobre 2008, se esse ano sim ainda não terminou?
O nosso problema é que só damos atenção para uma época, depois que ela já se esgotou!
Sugestões de leitura: 1968 - "O Ano Que Não Terminou" e "O Que Fizemos De Nós", por Zuenir Ventura.
"Everywhere there's lots of piggies living piggy lives"
O porco inflável de Roger Waters, ex-vocalista do Pink Floyd, se perdeu durante o show do Festival de Artes e Música Coachella Valley, realizado no último domingo, no deserto ao leste de Los Angeles.
Segundo contam, o lendário porco voador, que integrava os shows do Pink Floyd desde o álbum "Animals", já havia escapado em outras ocasiões. Desta vez, os organizadores de um grande festival de música da Califórnia estão oferecendo uma recompensa de US$ 10 mil e quatro ingressos vitalícios para quem entregar o porco inflável.
Quem sabe o porco encontra o padre ou o padre encontra o porco!
Isso é uma interrogação. Não preciso explicar mais nada!
Mesmo que vocÊ nãO use Alltracks RockweaR, você devE ter uma opiniãO sobrE tudo o quÊ estÁ escritO aqui! Certo? Mesmo que vocÊ nãO ouça modA e mesmo que nãO vistA músicA, alguma razãO para vocÊ teR chegadO nestE bloG devE ExistiR. Não É?
AfinAl, o quE fazEm poR aquI? Toda pergunta implica em uma resposta...
Precisamos saber que cultura e arte não são sinônimos. A arte é dissimuladora, imprevisível, representa o homem na sensibilidade. Já a cultura, pelo menos no seu sentido mais comum, é um instrumento da política, da ideologia, que tenta impor rédeas no agir humano.
Então, por que o evento do último fim de semana em São Paulo se chama "Virada Cultural"? Não seria mais apropriado Virada Artística ou sei lá o que. Alguma coisa a ver com arte e não com essa cultura?
Tempos atrás, termos como arte, cultura, contra-cultura geravam um nó na minha cabeça. Eu pensava: "movimentos de contra-cultura vão contra a cultura? Mas cultura é arte e a contra-cultura então seria a negação da arte?" A questão é complicada, mas se dá um jeito de explicar.
Com o surgimento da Indústria Cultural, a arte começa a ser vista como negócio, ou seja, passa a servir ao modo de produção capitalista. A arte entra na lógica da cultura e vice e versa. Uma empresta da outra. Assim, a linha entre as duas fica muito tênue, já que os conceitos são estreitos demais para a pós-modernidade. E como são!
Hoje a imprensa inglesa abre suspeitas sobre o possível fim dos Rolling Stones. O fato incomoda os fãs e nos deixa com uma "pulguinha atrás da orelha", do tipo "eu já vi esse filme!".
As hipóteses levantadas pela mídia são as seguintes: há dois meses, o guitarrista Keith Richards mencionou o domínio de Jagger sobre a banda. "Mick é louco pelo poder e não há nada que possamos fazer", revelou Richards.
Em outro ponto, o encerramento do giro pelo mundo de três anos consecutivos pela banda, também gera especulações de que a turnê "A Bigger Bang" seria a última da carreira dos Rolling Stones.
Especulações ou reais intrigas? Não sei ao certo, mas arriscaria em briga de egos!
Fazer humor é trabalhar com o inesperado e definir traços característicos de um determinado personagem. Stevie Riks faz um humor em forma de paródia perfeito, já que permite ao espectador o movimento completo de vai e volta entre o ser original e a figura criada com base nele. Daí pra frente é só sentir o prazer da ironia, como vocês verão e ouvirão neste vídeo a seguir:
Se podemos falar de música por que também não falamos do silêncio? Som e Silêncio, o par binário!
"Silêncio é um recipiente dentro do qual é colocado um evento musical. O silêncio protege o evento musical contra o ruído... O Som corta o silêncio (morte) com sua vida vibrante... Vamos chamar o impacto sonoro de ictus. O ataque do ictus separa o silêncio da articulação... Ruído é qualquer som que interfere. É o destruidor do que queremos ouvir."
Como é difícil, mas não impossível, encontrar algo diferenciado em meio às tantas bandas de rock'n' roll que estão por aí, compartilho com vocês o som de uma banda que aprecio, The Arcade Fire.
A banda canadense The Arcade Fire formou-se em 2003 e até agora tem apenas dois álbuns lançados: Funeral e Neon Bible. O que comove nas músicas do Arcade Fire é o psicodelismo sutil mesclado com a voz de choro do vocalista. Observa-se nelas um "quê" de trilha sonora e a inevitabilidade de ouvi-las sem visualizá-las.
Embora quase não precisasse de clipe, aí vai um deles: The Arcade Fire com "Neighborhood #1(Tunnels) " - Funeral.
Já cansamos de ver e ouvir coisas relacionadas ao Roberto Carlos. Primeiro: ele sai sempre com a mesma cara em todas as fotos e não é só isso que nos irrita, irrita ter que ouvir, mais uma vez, sobre o rei.
Ainda temos que ler notícias que relembram o que muita gente quer esquecer: "Com mais de quatro décadas de carreira e mais de 50 discos lançados no Brasil, Roberto Carlos, blá, blá, blá..."
O mais deprimente disso tudo é saber que o show do tiozinho, que está com os ingressos esgotados, vira destaque nos principais jornais, enquanto o show do criativo e excêntrico Ney Matogrosso, que teve que abrir sessão extra em Florianópolis, fica no guarda-roupas, esperando boa alma noticiar. Na minha opinião, coroaram o artista errado e mais de uma vez!!!
Show do Pearl Jam em São Paulo: você tinha que estar lá!!!
Mais uma vez, falo com os fãs de rock e o assunto de hoje é a banda Pearl Jam, que nasceu nos anos 90 e conseguiu, mesmo como filha do grunge, preservar pontos fortes e distintos de todos os outros grupos de rock'n'roll dessa geração.
A aliança com os clássicos, The Who, Neil Young, com o próprio Folk e outros como Ramones e Led Zeppelin, fez do Pearl Jam a grande banda que é. Não falo só de qualidade musical e boas influências, me refiro também à maturidade ideológica do grupo e de suas canções.
Nunca me arrependi de um só álbum que comprei do Pearl Jam, por isso, aproveito para dar a dica. Ouçam e não vão se arrepender: "Yield" - álbum de 1998, com toque poético e reflexivo (adquiri na troca de um CD do Red Hot Chili Peppers. Melhor decisão que fiz!), "Live on 2 legs" - CD não tão tranquilo quanto o dito acima, mas que mescla bem o som pesado da época grunge do Pearl Jam, trazendo "Even Flow", "Go" e "Do the Evolution" e os outros destaques como "Given to fly" e "Off he goes", que não são tão pesados, mas também tem seus clímax!
Quem nunca esteve em um daqueles barzinhos que tocam o bom e velho Rock'n Roll e ouviu da platéia surgir a famosa frase: "Toca Raul!"?
Aposto que vocês já presenciaram essa cena e aposto, ainda, que os integrantes das bandas que não responderam ao pedido do público, não se perdoam até hoje por não terem, naquele instante, uma única faixa do Raul para contagiar a platéia, fosse ela: "Metamorfose Ambulante", "Sociedade Alternativa", "Caubói Fora da Lei", ou mesmo, "Maluco Beleza".
Tocar Raul virou lei e dessas que nenhum brasileiro perdoa! Seja velho ou seja moço, pagodeiro ou roqueiro, homem ou mulher, patrão ou empregado, profissional ou amador, sortudo ou azarado, provavelmente, você gosta de ouvir Raul! Sabe por quê? Porque, inconscientemente, você sabe que a obra que ele fez é igual à que você faz, humana e indestrutível!
A ALLTRACKS, a partir de agora, traz para todos vocês um novo blog para falar daquilo que mais entende: moda e música.
Esperamos postar neste espaço novidades sobre a moda rockwear, em todos os seus estilos, notícias do mundo da música e ainda dicas de como gravar suas próprias músicas em sua casa.
Fiquem atentos às atualizações para não perder esse monte de coisas interessantes que vamos separar pra vocês.
E sempre que sentirem vontade e quiserem compartilhar alguma coisa conosco, façam comentários em nossos posts. A opinião de vocês sempre é bem-vinda.
Depois de um bom tempo longe de algo descobrimos o valor daquilo. Talvez porcausa de um filme, de uma fotografia, de uma canção, ou, sei lá, de uma coisa diferente ou usual que desperta esta sensação de ter encontrado.
