segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A BIG HEART SUN 28/09/2008

Intensos, expansivos e carismáticos, se pudesse exprimir tudo de uma só vez: a banda que assisti no domingo, depois de ficar por longas horas esperando na fila de um trânsito interminável, é como um grande sol a brilhar!

Sejamos francos, dia 28 de setembro de 2008 já está marcado na vida dos fãs da banda Dave Matthew's Band que compareceram ao show de ontem na chácara do Jockey em São Paulo. Juntos; eu, os que também puderam estar lá e a Dave Matthew's Band, marcadamente presenciamos as duas horas de show que poderiam ter durado muito mais.

Bom, os momentos estão aí para serem lembrados, então, como não me prendo em registrar aqui qual foi a set-list, a quantidade de músicas que foram tocadas no show e etc e tal, quero que saibam que cada peça-chave da banda esteve presente por inteiro, cantando, dançando e claro, abusando do improviso como sempre!

Cláudia do Canto - cacau@alltracks.com.br

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

UM POUCO DE NÓS

Passeando por aí e ouvindo Arcade Fire, achei apropriado postar para vocês um pouco de melancolia brasileira com este video meio nonsense que encontrei no You Tube. Bom, pelo menos dá para reconhecer a música.

Ouçam esta versão de Brasil com Win Butler e Régine Chassagne, Aproveitem!


Cláudia do Canto - cacau@alltracks.com.br

terça-feira, 23 de setembro de 2008

ARE YOU MOD?

Encontrei o trailer do filme Quadrophenia. E pelo visto, alguma variável desta tal cultura mod, a qual foi tão citada na década de 60, ainda transita por aí:



Cada um na sua
- De acordo com algumas pesquisas, não muito aprofundadas, "ser mod" naquela época significava fazer parte de uma cultura que cultivava o gosto por tendências da moda e estilos musicais. Desta forma, eles se vestiam com ternos italianos justos, ouviam jazz moderno e rhythm and blues. Como toda moeda tem dois lados, um outro movimento jovem que também surgiu na época, ficou conhecido como rockers e os seus adeptos, associados a motocicletas e jaquetas de couro, freqüentemente entravam em conflito com os mods.

Cláudia do Canto - cacau@alltracks.com.br

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

WISH YOU WERE HERE

Já estamos na sexta-feira, mas nem por isso esquecemos que nesta semana faleceu um brilhante artista, Richard Wright. Tecladista e um dos fundadores da banda Pink Floyd, Richard foi fundamental para a banda e sem seu toque algumas canções nem existiriam da forma como conhecemos e uma delas está sempre na set-list dos fãs da banda... Isso! Esta mesma: "Wish you were here".

Bom, isso tudo é para lembrarmos que nem sempre os menos citados de uma grande banda são peças sem importância. O quanto falamos e falamos de David Gilmour e Roger Waters? No entanto, o tecladista Richard Wright também esteve por aqui e fez história junto com o Pink Floyd!

Cláudia do Canto - cacau@alltracks.com.br

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

RELEITURA

Símbolos, símbolos e mais símbolos... O pai da psicologia moderna, Carl G. Jung, já dizia: os sonhos são uma construção de símbolos. Curioso pensar quem, sei lá como ou quando, deu ao homem o inconsciente - uma fatia capaz de revelar de maneira metafórica o que não sabemos explicar sobre nós mesmo.

Foi pensando nas linguagens cheias de mistérios da psicologia que a banda The Who produziu mais uma ópera rock, mas desta vez intitulada Quadrophenia. O nome do álbum uma variante da palavra esquizofrenia e na história dos Who está associada a uma doença de múltiplas personalidades.

Para apimentar a discussão, existe também o filme baseado no álbum do Who, que conta a história de Jimmy, membro de uma gangue mod que está em constante disputa com uma outra trupe - a dos rockers. Neste vai e vem de adolescentes dos anos 60, num feriado de três dias, as duas gangues descem para a cidade litorânea de Brighton para o confronto definitivo.

O filme, inspirado na ópera do Who, é uma reflexão sobre a Grã-Bretanha pré-Tatcher, documentando o narcisismo movido a anfetaminas da cultura jovem dos anos 60. Já no álbum duplo do Who, de 1973, o protagonista sofre de personalidade quádrupla, cada uma delas associadas a um integrante real da banda.

O encarte do álbum Quadrophenia traz as descrições: Um cara durão, um dançarino incapaz é Roger Daltrey; um romântico, John Entwistle; um maldito lunático, Keith Moon; um mendigo, um hipócrita, Pete Townshend.

Danados estes artistas, mais uma vez utilizando-se de coisas da memória da cultura para compor algo de extrema originalidade.

Cláudia do Canto - cacau@alltracks.com.br

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

FALANDO NISSO...

Na última postagem comentei um pouco sobre a logomarca da banda Rolling Stones e deixei no ar a questão do desenho da banana no álbum The Velvet Underground and Nico.

Bom, essa charada só cola para roqueiro amador, então, deduzindo que vocês já sabem que a capa do disco foi feita pelo artista plástico Andy Warhol...Vou falar um pouco sobre o contexto desta imagem, pois creio ser mais interessante.

O Sr. Warhol, pintor, cineasta e além de tudo visionário, é um dos mentores do Velvet e foi quem produziu o disco da banana. As cópias iniciais do álbum convidavam o dono à descascar lentamente e ver. Segundo contam, parece que descascando o adesivo, revelar-se-ia uma banana de cor de carne.

Idéia original e um tanto ousada, só podia ser de um dos inventores da pop art - uma forma de produzir totalmente nova na década de 60, que trouxera uma crítica ao capitalista tentando devolver à sociedade de consumo, o que ela mesma produzia - símbolos estéticos de cores inusitadas e massificadas pela publicidade, dando um toque de impessoalidade e superficialidade. Alguns dizem, transformando o real em hiper-real.

Cláudia do Canto - cacau@alltracks.com.br

terça-feira, 2 de setembro de 2008

QUE LÍNGUA É ESSA?

Se você tivesse uma banda de rock'n roll qual logomarca você usaria, ou melhor, qual idéia gostaria de transmitir com o seu criativo logotipo?

Bom, tenho certeza de que está bem longe da idéia que os Rolling Stones tiveram para criar aquela língua bizarra. Digo isso pois, parte da inspiração de onde veio o desenho daqueles lábios carnudos partiu do beiço de, nada mais nada menos, que Mick Jagger.

Para mim isso é novidade, como fã dos Rolling Stones não tinha ainda imaginado que este emblemático símbolo do álbum "Sticky Fingers" era baseado na tão marcante boca do vocalista. Se for pensar é tão óbvio e ao mesmo tempo engraçado.

O fato é que pegou e a obra original acabou de ser vendida para o museu londrino Victoria and Albert (V&A). Parabéns para o criador. Mas, já que a famosa boca foi baseada no beição do Mick Jagger, vamos tentar adivinhar de onde vem esse outro logotipo... Se é que também posso chamá-lo assim.


Cláudia do Canto - cacau@alltracks.com.br
 
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