terça-feira, 29 de janeiro de 2008

ASSUNTO QUE NÃO ACABA...

Quero aproveitar o "gancho" dos dois últimos posts para dizer que as pessoas não podem ter medo de experimentar outros tipos de som. Por exemplo: não é porque é pagode que sempre vai ser ruim, não é porque é rock que é sempre muito bom. Alguns fãs de rock, de pagode, de samba, ou sei lá do quê, precisam parar com isso. Quem sabe eu também pare!

Conheço bastante material bom referente a diversos estilos musicais e quando toco neste assunto me lembro demais de um artista sensacional cujo nome é Tom Zé, e que nunca teve preconceito com estilos musicais divergentes e talvez, por esse motivo, tenha feito dois álbuns dignos de elogios: "Estudando Samba" e "Estudando Pagode". Antes de dizer, devemos estudar um pouco, vale à pena conferi-los.

Por isso penso, quem sabe apreciar uma boa música não tem preconceito com estilos musicais.

Cláudia do Canto - cacau@alltracks.com.br

domingo, 27 de janeiro de 2008

PARA MAIORES DE 18

O poema a seguir esboça bem a idéia inserida no último comentário. Tem coisa que não se explica!

Merda e Ouro

Merda é veneno
No entanto, não há nada
que seja mais bonito
que uma bela cagada
cagam ricos, cagam pobres
cagam reis e cagam fadas
não há merda que se compare
à bosta da pessoa amada

(Paulo Leminski)

Cláudia do Canto - cacau@alltracks.com.br

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

FORA DO PADRÃO

Depois de um bom tempo defendendo o estilo musical que gosto, percebi não haver motivo para tal discussão. As pessoas gostam de estilos musicais variados, não porque aquilo ou aquele outro é melhor, mas simplesmente por questões de "afeto". E é assim com quase tudo, gostos, escolhas e crenças.

Chamo de afeto o motivo pelo qual a pessoa não explica o por que gosta ou não gosta de sertanejo, rock ou axé, mesmo reconhecendo, por ato racional, que aquilo é de péssima qualidade ou não. Nem tudo se resolve racionalmente, existem casos em que o ruim é bom, mesmo entendendo que aquele "sabor" era para ser detestado.

Já vi amigos que odeiam Bon Jovi admitirem que certa música é boa, vi amigas se irritarem com o som de guitarra por implicância com os próprios namorados, já vi pessoas fazendo simpatias por costume familiar, mesmo não crendo que aquilo daria certo. TUdO iSso É o mEdo quE tOdOs teMos dE fUgir dO pAdrÃo!

Essa discussão vai longe, deixo o resto para o próximo "post".

Cláudia do Canto - cacau@alltracks.com.br

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

MOONSHADOW

Certas músicas são perfeitas para determinados momentos, mas expressar isso pela Internet é um pouco estranho, porque além de perder a aura e a espontaneidade, a qualidade do áudio e do vídeo também não são como na tv. Então, vejam este clipe como uma tentativa de compartilhar um momento perfeito e lembrem-se, ofereço isso à vocês!

Cat Stevens, conhecido atualmente como Yusuf Islam, converteu-se ao Islã em 1978, após uma experiência que o levou perto da morte. Desde então, se dedica a compor músicas religiosas em prol de causas sociais. A canção Moonshadow do álbum "Teasers and the fire cat" (1971) é um bom começo para quem ainda não ouviu suas músicas, já que mostra o princípio sonhador e fantasioso no qual o artista se baseia.

Cláudia do Canto - cacau@alltracks.com.br

domingo, 20 de janeiro de 2008

LÁ VEM ELE...

Depois de tanta espera, o sonho de muitos brasileiros amantes do Folk está próximo de se realizar, é isso aí, o Bob Dylan vem para o Brasil. Aguentem seus corações alucinados e não percam a oportunidade de conferir no mês de março os shows do inesquecível, Dylan. As datas previstas são, dias 5 e 6 de março no Via Funchal em São Paulo e 8 de março no Rio Arena.

Com estilo de compor como quem escreve poesia, Bob Dylan
foi e ainda é um dos melhores compositores de várias gerações. Com 66 anos ele não parou sua carreira de músico e poeta, seu último e recente álbum é "Modern Times", lançado em agosto de 2006.

Esse show ninguém pode perder! "Don't think twice, it's all right"


Cláudia do Canto - cacau@alltracks.com.br

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

GREAT SONG!

Vocês se lembram da foto do último post? Aquela é a capa do álbum "Somethings just stick in your mind" de Vashti Bunyan, cantora folk que iniciou sua carreira em 1964, quando descoberta pelo ex-empresário dos Rolling Stones. Dizem que o som dela não fez sucesso na época e por isso, Vashti resolveu abandonar a carreira, mas mesmo assim continuou compondo. Atualmente ela retornou a cantar e lançou seu segundo disco, "Lookaftering".

Essa é Vashti Bunyan, espero que gostem do vídeo, particularmente eu gostei muito do estilo musical, a cantora tem uma bela voz e essa música é uma boa mistura de Folk and Velvet.


Cláudia do Canto - cacau@alltracks.com.br

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

DICAS

Estava há dias pensando no tanto de álbuns que gostaria de conhecer, mas ainda não consegui por falta de tempo. No entanto, em meio a essa busca por uma alternativa, consegui chegar até artistas contemporâneos e álbuns desconhecidos em uma rádio on-line, last.fm, dica de um amigo. Sei que muitos de vocês já devem conhecê-la, porém, fica este toque para quem não quer perder horas "baixando" música.

Na last.fm você digita o nome de um artista que gosta e aparece o nome de vários com estilo semelhante, fora as canções do artista o qual você procurou, é claro! Ainda não pesquisei sobre vários grupos que estão do outro lado do mundo que tenho vontade de conhecer, a exemplo do álbum de uma cantora japonesa chamada Fusako Amachi, de um grupo meio folk e underground - The Imagined Village e da cantora Vashti Bunyan (logo aí na foto) a qual li há um tempo que vale muito à pena escutar. (muitos desses foram dicas do Zeca Camargo, risos...)

Bom, não digo que encontrarão de tudo na last.fm, mas dá para se divertir bastante, principalmente se você for criar uma lista exclusiva com músicas do seu gosto e também se for ficar vasculhando na lista de outros associados ao site.


Cláudia do Canto - cacau@alltracks.com.br

sábado, 12 de janeiro de 2008

COMPOR

Compor em português é uma tarefa complicada cuja forma ainda irei descobrir. Já tentei várias vezes, porém, conto nos dedos os momentos em que consegui fazer boas melodias.

No instante da dificuldade mudava a ordem dos "produtos". Quando não dava certo eu pensava: "vou fazer a letra antes e depois a melodia". Nada feito, ou melhor, tudo feito, mas nada como eu queria.

As canções que considero boas são aquelas que criei de uma só vez, letra, harmonia e melodia inventadas no mesmo instante com o auxílio de um violão. Momentos como esse, de profunda vontade e inspiração, são raros comigo e não posso ficar esperando por eles, por isso pergunto: Qual é a "receita" para uma boa composição?

Cláudia Seneme do Canto - cacau@alltracks.com.br

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

O MESMO TEMA

Aproveito o gancho do último post para lhes dizer que há um outro filme que também tem como enredo o assassinato de John Lennon, chama-se "Chapter 27" do diretor J.P. Schaefer e quem faz o papel de Mark David Chapman é o ator Jared Leto.

Bom, o ano de lançamento deste filme foi 2007 e pelo que pesquisei, assim como o longa - "The Killing of John Lennon", "Chapter 27" também sofreu "perseguições" do tipo: "o que me irrita no filme é dar ao assassino de John exatamente o que ele sempre procurou: fama, notoriedade e atenção" - beatlelinks.net

No entanto, entre falta de elogios e excesso de comentários ásperos vou conferir os dois filmes e se eu tiver algo a dizer sobre ambos estará neste blog e espero, da mesma maneira, poder contar com o comentário de quem já os assistiu.

Cláudia do Canto - cacau@alltracks.com.br

sábado, 5 de janeiro de 2008

O ENIGMA DE CHAPMAN

Mal começou o ano e o filme "The killing of John Lennon" já parece ser um dos mais criticados de 2008. Os críticos não perderão o fôlego tão cedo e muitas obras ainda passarão por esses olhos tão meticulosos. Por isso, fiquem atentos com o que pode vir por aí!

Estou lhes adiantando, sem nem antes ter assistido ao filme, o que eles pensam deste longa que trata de um fato tão polêmico no mundo da música: a morte de John Lennon.

O filme fala daquilo que todos imaginam: A mente de Mark David Chapman, um jovem segurança de 25 anos que, perturbado, decide(iu) assassinar o ex-beatle.

Segundo os críticos:

"O filme não possui uma profundidade que possa justificar sua existência". (The Hollywood Reporter)

"Uma decepção total". (The New York Times)

O trabalho é de "mau gosto". - "O homem que atirou no ex-beatle merece apodrecer em sua cela, e não que se façam filmes sobre ele".
(The Mirror) - (Esse foi o pior de todos os comentários, se não, muito mal colocado!)

Como criticar não é só falar mal, os jornalistas pensam que a obra até foi tecnicamente bem feita e que, mesmo após o filme, o enigma de Chapman, o homem que matou John Lennon, ainda continua...

"The Killing of John Lennon", embora o enredo não me atraia, faço questão de assisti-lo.

Cláudia do Canto - cacau@alltracks.com.br

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

PERDOEM A IGNORÂNCIA


Willy Sommerfeld. Agora que o incrível pianista, oculto nos filmes de Charlie Chaplin, morreu, sei quem ele é. Pois bem, aquele que colaborava para transformar as cenas dramáticas do cinema mudo, tem este rosto aí. Parece frio e calculista, mas se ele não tivesse morrido eu nunca saberia quem ele era, foi, ou melhor, é, pois para muitos ele nunca deixará de existir.

Willy Sommerfeld: (é claro que ele está no google e hoje é manchete de muitos sites de notícias) - pianista alemão da era do cinema mudo que acompanhou as projeções de filmes de estrelas como Greta Garbo, Charlie Chaplin e Emil Jannings e trabalhou como diretor musical e compositor para vários estúdios e salas de cinema.

Nasceu em 11 de maio de 1904 na agora polonesa Gdansk (que era a então cidade alemã de Danzig) e faleceu em 19 de dezembro de 2007.

Quem quiser saber mais sobre a estrela, veja o filme "The Sounds of Silence".

Cláudia do Canto - cacau@alltracks.com.br

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

MENSAGEM DE ANO-NOVO

Mais um ano se passou, ou melhor, voou. Então, quais são suas expectativas para 2008? O que mora aí dentro? Ânimo, entusiasmo, estas emoções podem te levar longe...

"Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse
fogo".

(Fernando Pessoa)

Feliz Ano Novo para todas estas grandes mentes e para aquelas que irão desabrochar!

Cláudia do Canto - cacau@alltracks.com.br

 
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